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• 11 abr 2018

“PYNK”, de Janelle Monáe, é uma verdadeira ode à criação

Rosa é onde o futuro nasce! Desde o lançamento simultâneo de “Django Jane” e “Make Me Feel”, Janelle Monáe mostrou que não está para brincadeira, e após o vídeo de “PYNK” estamos começando a acreditar que não há nada que a atriz, cantora, compositora e visionária indicada ao Oscar não possa fazer.

Tomando um rumo totalmente diferente das faixas apresentadas há poucas semanas, Monáe nos revela não só uma composição impecável como também um clipe memorável. Logo na descrição, a estadunidense deixa clara a proposta da produção: “PYNK é uma celebração da criação, amor próprio, sexualidade, e o poder da vagina! PYNK é a cor que nos une a todos, pois o rosa é a cor encontrada nos mais profundos e escuros recantos e fendas de humanos em toda a parte… PYNK é onde o futuro nasce”.

A música é uma parceria com a canadense Grimes que, de maneira inteligentíssima, usa trechos da melodia da faixa quase homônima do Aerosmith “Pink” (de 1997). A última vez em que as duas estiveram juntas numa colaboração foi em 2015 com “Venus Fly”.

O clipe aborda o empoderamento feminino e o body positive, movimento que procura incentivar o amor ao próprio corpo. Além disso, ele também destaca valores de sororidade, resultando em uma obra sexy bonita de se ver. O elenco é composto somente por mulheres negras, entre elas a atriz Tessa Thompson. As cenas foram gravadas num deserto e apresentam uma grande variedade de planos e cortes, o que garante um dinamismo excepcional.

Emma Westenberg assina a direção.

“PYNK” faz parte do álbum “Dirty Computer” que tem lançamento marcado para o dia 27 de abril.

Por Jessica Di Risio
Em 11 de abril de 2018