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• 20 out 2017

Björk é um gênio dos videoclipes e aqui estão 10 provas disso

Para Björk, seus videoclipes não são uma necessidade promocional, mas sim uma ferramenta para facilitar a transmissão de sua música para o ouvinte/espectador. Funciona como um atalho para a compreensão de suas ideias artísticas.

Analisando sua carreira, é possível perceber essa sincronia perfeita entre som e imagem em suas obras audiovisuais, e e entre a tecnologia disponível e sua ambição artística, cada vez mais forte ao longo do tempo. Seus clipes também tornaram-se parte de sua música.

O site Pitchfork listou 10 dos clipes mais inovadores da cantora islandesa que marcaram época pela sua genialidade artística. Veja!

“Human Behavior”, de 1993: esse conto de fadas selvagem foi responsável por dar o tom das produções audiovisuais de Björk. Ela pediu ao diretor Michel Gondry para que o cenário e as personagens tivessem texturas naturais como madeira e folhas e um efeito que imitasse animação. O resultado final é o incrível ponto de vista de um animal sobre os seres humanos.

 

“Hyperballad”, de 1995: mais uma parceria  de sucesso entre Björk e Gondry. O enredo tenta unir opostos: a cidade e a natureza, a tecnologia moderna e o corpo humano.

 

“Hunter”, de 1997: neste clipe, Björk transformou-se em um personagem inspirado no mangá japonês Astro Boy. Chamada NovaBjörk, ela tinha como pet urso polar chamado WhiteHeat. Dirigido por Paul White, a animação da transformação de seu rosto em urso polar apresenta uma imensa riqueza de detalhes para a época que foi lançado.

https://youtu.be/CyM5wow-hUk

 

“All Is Full Of Love”, de 1999: neste clipe, o diretor Chris Cunningham quis promover um encontro entre o Kama Sutra e a indústria robótica, partindo da ideia inicial de Björk, sobre a música tratar de um certo tipo de erotismo no Paraíso.

https://youtu.be/AjI2J2SQ528

 

“Hidden Place”, de 2001: Björk imaginou esse vídeo como uma homenagem a pequenos paraísos que as pessoas criam dentro do nosso mundo maçante simplesmente pela união. Baseando-se nessa ideia de transmutar o mundano para algo mágico, o diretor Danny Cannon faz closes extremos no rosto da cantora, criando uma experiência imagética surreal para o espectador.

https://youtu.be/cpaK4CUhxJo

 

“Pagan Poetry”, de 2001: A segunda colaboração de Björk com o fotógrafo Nick Knight e o estilista Alexander McQueen é um marco importante de sua obra, onde ela passa a utilizar sua vida como matéria-prima artística. E mais do que nunca neste clipe: os limites da dor e do prazer são explorados através de imagens em close de voluntários que estão sendo perfurados, cortados e imagens borradas e manipuladas de penetração e sexo oral.

https://youtu.be/KqF8_UcUQdQ

 

“Wanderlust”, de 2008: para esta música, inspirada pela época que Björk viveu em um houseboat, a produtora americana Enciclopédia Pictura, responsável pela direção do clipe, projetou sua própria plataforma de câmera 3D especialmente para este clipe, juntamente com marionetes, live actions, animação stop-motion e CGI.

https://youtu.be/KIiY-bYomoI

 

“Mutual Core”, de 2012: este é o marco inicial do início da parceria entre Björk e Andrew Thomas Huang. As rochas e a areia utilizadas na gravação do clipe foram trazidas da Islândia, enquanto os espíritos brincalhões foram feitos de espuma. Os efeitos foram criados em CGI. Para o magma em erupção da boca da deusa da Terra Björk, a cantora teve que cuspir uma mistura de massa de bolo e ketchup, de que depois foi animada também por CGI.

 

“Black Lake”, de 2015: o avanço da tecnologia encontra a visão artística de Björk, permitindo um fluxo mais suave entre CGI, paisagem e áudio. O clipe de “Black Lake” foi filmado em um voo em um helicóptero sobre o deserto da Islândia. As imagens captadas foram digitalmente animadas. A direção é de Andrew Thomas Huang.

 

“The Gate”, de 2017: o espectro da personalidade artística de Björk, unificado através do prisma do amor agora cheio de cores, torna-se a imagem-chave para “The Gate”, em mais uma parceria com o diretor Andrew Thomas Huang. Usando um vestido sublime de Alessandro Michele da Gucci e máscaras de James Merry, ela criou uma declaração de fé renovada neste clipe.

 

Por Magê Ferezin 
Em 19 de outubro de 2017